Ás vezes naum há palavras...
Ás vezes naum há palavras...
Outra vezes há palavras, mas a dor naum cabe nela.
E algumas vezes naum as encontramos, quando precisamos
descrever de onde vem a dor.
Tão grande é o silêncio...
Que naum conseigo me ouvir.
Eu sou música sem melodia, sou uma noite sem estrelas, naum
há nada para observar...
O sofrimento é angustiante.
Nenhum som além do vento.
Porque as lágrimas quando caem, são silenciosas.
Quando a presença de qualquer som incomoda e fere.
Quando a esperança parece um sonho tão distante.
Quando os olhos são incapazes se enxergar envidências, porque negar
é menos doloroso.
Quando eu preciso dessas coisas, mesmo ficando em silêncio, é
quando mais preciso de ajuda...
A minha vida está em silêncio.
Sem movimento, sem palavras, sem emoção, sem começo, sem esperança.
As palavras que naum escevo...
São as que defimem quem sou eu.
Já naum tem mais importância...
Sinto-me ausente de mim...